quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"O direito de sentar"

* Sargento Carvalho

Dois fatos recentes chamaram minha atenção. Ambos tinham como pano de fundo as mesmas características: sexo, drogas/bebidas, menores de idade e intervenção policial inócua.

O primeiro aconteceu quando a incansável Polícia Militar de Minas Gerais foi convocada pela comunidade ordeira da Cidade de Santa Luzia, a fim de averiguar a regularidade de “evento cultural” denominado “Baile Funk”, que estaria sendo patrocinado por traficantes locais. Terminada a diligência policial, contabilizou-se a apreensão de várias porções de maconha e cocaína, além da condução de 28 (vinte e oito) pessoas para a delegacia, dentre as quais 13(treze) mulheres. Dessas mulheres, 03(três) são menores de idade. Conforme o sargento que comandou a operação, também foram encontrados diversos preservativos usados no local do evento.

O segundo episódio foi a divulgação de vídeos na internet, nos quais uma adolescente de 15 anos aparece praticando sexo com quatro rapazes. De pronto, a Autoridade Policial da Delegacia de Mulheres do município de Santa Luzia (outra coincidência que só constatei ao pesquisar sobre o assunto) lançou sua equipe nas ruas. Em breve empenho conseguiu identificar os protagonistas do filme e apreender o computador utilizado para edição e divulgação das imagens. Ao ser ouvida na delegacia, a menina disse que um amigo lhe deu bebida alcoólica antes da gravação das cenas de sexo coletivo; que não sabia que eles tinham praticado tal orgia, pois estava inconsciente.

Colocadas as devidas referências fáticas, passo à análise crítica dos acontecimentos.

Quando afirmei, na introdução do texto, que a intervenção policial nos dois casos foi inócua não tinha o propósito de desqualificar o árduo trabalho dos policiais. Por outro lado, minha assertiva decorre das versões apresentadas pelos envolvidos (versões veiculadas pela imprensa, frise-se).

Ouvi num programa de rádio a entrevista com uma das adolescentes que foi surpreendida no Baile Funk. Resumo: “Eu estava mesmo no baile; fiz sexo por que quis e só não usei drogas por que não tinha, porque se tivesse não tinha sobrado. A droga que vocês estão vendo aí só apareceu depois que a polícia chegou”. Quando o repórter pergunta para a menor qual a posição dos pais dela sobre o seu estilo de vida, a resposta é de doer o coração: “Meu paizão já tá aqui. Veio me tirar. Ele é de boa, não liga pra nada”.

Assisti num telejornal a entrevista da Delegada de Polícia encarregada pelo caso do filme erótico. Disse que a adolescente prestou novo depoimento. Desta feita, assumiu que estava consciente quando gravou as tórridas cenas de sexo grupal e que tudo transcorreu com sua livre e espontânea vontade. A imprensa também noticiou que a adolescente já havia “estrelado” outras películas cinematográficas caseiras, as quais já estão circulando gratuitamente de celular para celular, de e-mail para e-mail. Cogita-se até que ela própria se encarregava de gravar e distribuir os vídeos.

Não tenho dúvidas que existiram crimes nos dois casos: tráfico de drogas, corrupção de menores, dar bebida alcoólica a adolescentes, divulgar cenas de sexo envolvendo menores etc. De igual maneira, acredito que não haverá punições exemplares aos criminosos, visto que as pretensas vítimas estão “curtindo” toda essa onda. Posso até estar equivocado, mas essa é a impressão que fica. Ao refletir sobre tais mazelas sociais foi inevitável recordar as inúmeras vezes que presenciei crianças e adolescentes se delirando ao som de um Funk que diz o seguinte:
Mãos para o alto novinha
Mãos para o alto novinha
Porque?
Por que hoje tu tá presa, tu tá presa, tu tá presa (2x)
E agora eu vou falar os seus diretos
Tu tem direito de sentar, tem o direito de kikar
Tem o direito de sentar, de kikar, de rebolar(2x)
Você também tem o direito de ficar caladinha
Disso tudo emerge uma triste constatação: a adorável luta das Mulheres pelo direito à igualdade, à liberdade sexual e à liberdade de pensamento está sendo deturpada pela sociedade. Uma parcela significativa das mulheres (crianças, adolescentes e adultas) está mais preocupada é com o “direito de sentar, de kikar, de rebolar e de ficar caladinha”.
E não tentem me convencer que uma inocente criança praticante dessa “dança” pensa que esse “direito de sentar” refere-se ao deleite de acomodar-se confortavelmente em um sofá ou uma cadeira. Tampouco que “kikar” guarda alguma similitude com brincadeiras utilizando uma bola de basquete. A coreografia diz mais que a própria letra do Funk.

E os pais? A maioria “tá de boa”... Já Eh!!!!!!


* Nivaldo de Carvalho Júnior, 2º Sgt PM, e bacharelando em Direito pelo Centro Universitário de Sete Lagoas
fonte: http://www.universopolicial.com/2012/10/o-direito-de-sentar.html
eca

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CUIDADO COM O HOMEM SEDUTOR...


O homem sedutor é aquele que come pelas beiradas.
Vai chegando aos poucos, de mansinho, detecta que toda mulher tem a alma carente. Ele é altamente gentil, repara na sua roupa, no seu cabelo, costuma dizer que é romântico. Faz aquela carinha de quero colo, adora Ter amigas, muitas, várias.
Dá atenção a todas elas. Sempre está pronto para ouvi-las.
É altamente bem humorado. Adora conversar abobrinhas, contar casos...
É terno, meigo, gentil. Faz de tudo para agradar. Se descobre que você gosta de poesias, dá sempre um jeitinho de pedir seu e-mail e te manda poesias com duplo sentido. Alimenta suas ilusões. Faz você sonhar!
Na verdade ele nunca é direto. Adora jogar indiretas. Fazer jogo.
Joga com as palavras. É um piadista....tem sempre uma historinha engraçada pra contar. E você, boboca, patetona, vai caindo na dele sem sentir. Fica encantada com tanta atenção.
Caramba....você falou que adora conversar sobre determinado assunto e daqui a pouco lá está ele te mandando um e-mail justamente sobre aquele assunto. Aí você se pergunta: Caramba, como ele sabe ? Estava justamente pensando nisso e olha só....
E você vai entrando no jogo sem sentir. Até que quando o jogo vai esquentando, ele te dá uma cortada. Sai com uma indiferença que te espanta. Mas já é tarde demais. Você está caidinha por esse homem sedutor que te envolveu como um gato chegando de mansinho.
No fundo ele só quer uma massagem de ego.
No fundo sofre de uma profunda baixo- estima e precisa estar rodeado pelo sexo oposto para se sentir mais poderoso. É altamente egoísta. Vaidoso e inseguro... Pura auto – afirmação !
Portanto, em tempos de crises, em que nossos corações precisam ser bem preservados, cuidado com o homem galinha...
mas muito mais cuidado com o homem sedutor!
Nossa carência agradece!


autoria desconhecida
eca

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O peso que a gente leva..


Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?
As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.
É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.
E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.
É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.
Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...
Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.


Padre Fábio de Melo
eca

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A prisão de cada um

O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver.
Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.
Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço. Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.
São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e habeas corpus, nem pensar.
O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza. Viver sem laços igualmente pode nos reter.
Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho. Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória. Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente.
Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes. Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós nascer foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.
Brindemos: temos todos, cela especial. 

eca

DEUS NÃO SE DISCUTE, SE AMA.


LUCIDEZ!  
Independente da religião de cada um, com certeza você vai aplaudir a lucidez desse nobre Pastor  
DEUS NÃO SE DISCUTE, SE AMA.

Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1°/Abr/2010, o elenco do Santos atual campeão paulista de futebol  foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral.

Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou

Entre estes, Robinho (26a), Neymar (18a), Ganso (21a), Fábio Costa (32a), Durval (29a), Léo (24a), Marquinhos (28a) e André (19a) todos ídolos super-aguardados.

O motivo teria sido religioso: a instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é Assistência à Paralisia Cerebral

Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.

Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a), Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que conversaram e brincaram com as crianças.

Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com P maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto No Brasil, futebol é religião, que abaixo tenho o prazer de compartilhar.
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No Brasil, futebol é religião por Ed Rene Kivitz

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. 
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. 
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina  ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.


Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico e santista desde pequenininho.


eca

quarta-feira, 28 de março de 2012



Robin hood

Vítor Hugo

Elas dizem que sou galinha
Que ando fora da linha
Que a minha praia é a gandaia
Que eu tenho cara de safado
Mulherengo, assanhado
Viciado num rabo de saia.
Depois me procuram
Me chamam de amor
Me pedem carinho
E é claro que eu dou
Meninas tenham calma que eu não sou de ninguém
Tem lugar pra todas no meu arem
Deve ser o mel que a mamãe me passou
Deve ser o céu que elas pedem e eu dou
No amor eu tenho o dom em cada flecha um coração
Eu sou o robin hood da paixão.

Mudanças no blog

Amigas
Estava analisando meu blog (WWW.ecaaraujo.blogspot.com) e me veio à mente porque não, mudar seu título (reforçando e repertoriando) para um título voltado para relacionamentos?
No blog atual, posto mensagens motivacionais, contudo a maioria dos textos não são  de minha autoria.
Então após uma série de relacionamentos frustrados e de acompanhar algumas amigas se decepcionando com seus amores, tive a idéia de primeiramente mudar o nome do blog e postar situações que poderiam ajudá-las a compreender o universo do amor e do sexo e trocar experiências no intuito de terem mais sorte nas próximas relações.
Não quero e nem preciso  mostrar-lhes que sou um verdadeiro amante no que se refere a sexo e relacionamentos, longe disso. Apenas pretendo passar algumas dicas para vocês, mulheres, das experiências que já tive, presenciei e ouvi.

Pensei em excluir esse blog e começar do zero, mas vejo que já o possuo há bastante tempo e as mensagens antes postadas também nos servirão de alguma forma para uma boa consulta de leitura.
Fica aberto  o espaço para críticas, comentários e sugestões de postagens a respeito do assunto.

Recebi umas opções de nomes/títulos para o blog e gostaria de compartilhar e ver qual melhor agradaria vocês:
Se tiverem mais opções, por favor, enviem para meu email: ecaaraujo@hotmail.com
Sugestões de títulos sugeridos para o blog:
1 Conselhos de um Don Juan
2 Blog do Don Juan
3 Blog do Loverboy
4 Manual do amante

 aguardo suas respostas




eca


domingo, 25 de março de 2012

Dançar de rosto colado




Rosto colado é coisa que os jovens de hoje não conhecem como preliminares de um ato de sedução. Nesses bailes de antigamente (que palavra dolorosa!), os jovens rastreavam o salão em busca da garota ideal para iniciar um romance. Caso ela fosse localizada na mesa com os pais, nossas pernas tremiam. Uma cuba libre talvez fosse o combustível para encorajar o ato de atravessar o salão e chegar na mesa com o convite, formalíssimo, "vamos dançar?"

O "sim" dela poderia significar que também queria dançar, pois os olhos já tinham se cruzado num momento do baile, mas poderia ser apenas o "sim" formal para não dar um "cano" no rapaz audacioso. Neste último caso, a regra que a jovem aprendeu em casa com a mãe casamenteira, era dançar no máximo três para não significar que havia outro interesse a não ser o da boa educação.

No entanto, se "pintasse um clima" – ai, Jesus! – as danças se prolongariam por todo o baile e, na hora exata, os rostos se colavam e a sedução começava com uma conversa de ouvido. O ato de seduzir transformava-se numa enciclopédia romântica que valia até mentiras ingênuas.

Corta para 2009. Não há mais rosto colado, não há mais bailes, os conjuntos melódicos são apenas boas lembranças e os clubes estão fechando seus salões que tinham a sua boate para os jovens. O beijo roubado, quando as luzes diminuíam de intensidade, era, talvez, o único da noite. Hoje, as garotas ficam apostando quem beija mais garotos numa noite e vulgarizou-se o ato mais sublime de um início de conquista.

O baile funk, mais que uma reunião dos jovens de hoje, é um convescote de traficantes em busca de novos babacas para o início de uma vida de vícios. Vale o mesmo para a festa reive e os incidentes estão aí na imprensa para que o colunista não passe por um "velho recalcado".

A sedução transformou-se em agressão sexual, para ambos os lados. Sem crack, sem pó, sem baseado, não há sequer uma aproximação de pessoas de sexo diferente. Rosto colado nem mesmo quando o DJ aposta em algo lento para descansar os dedos. Não se dança mais, os requebros e os pulos substituíram os passos cadenciados. O barulho do bate-estaca acabou com o diálogo. Sem diálogo não há sedução, mas pode haver estupro.

Fim de papo. Está bem, somos velhos quando falamos em "rosto colado". Mas ninguém pode roubar de nossa memória um tempo mágico onde o cavalheirismo de uma dança fazia-nos flutuar por salões com pessoas especiais. E quem não dançou uma vez na vida de rosto colado não sabe o que perdeu.


Desconheço a autoria
eca

sexta-feira, 23 de março de 2012

DESIDERATA


Fale a verdade clara e serenamente;  e ouça os outros, mesmo os tolos e os ignorantes,pois eles também têm histórias para contar. Evite as pessoas grosseiras e agressivas, elas atormentam o espírito.

Se você comparar-se com outros, poderá tornar-se convencido ou amargo,pois sempre haverá pessoas superiores ou inferiores a você.

Dê valor aos seus êxitos e aos seus planos. Tenha interesse em sua própria carreira: por mais humilde que ela seja, ela é um patrimônio importante nas mudanças da sorte.

Seja cauteloso em teus negócios, porque o mundo está cheio de traições.


Mas não deixe que isso o cegue para as virtudes que ainda existem:

Muitas pessoas buscam altos ideais e por toda parte a vida está plena de heroísmo.

Mas em qualquer lugar seja você mesmo.

Especialmente, não exija afeto ou afeição.

Nem seja cético com relação ao amor, Pois ele é tão perene quanto os pássaros e as árvores.

Aceita bondosamente o conselho dos anos, e com serenidade os fatos da juventude.

Alimente a força de espírito para livrá-lo dos infortúnios inesperados.

Mas não se aflija com falsas imagens. Muitos medos nascem da fadiga e da solidão.

Seja bondoso consigo mesmo.

Você é um filho do Universo, como as árvores e as estrelas você tem o direito de estar aqui. Mesmo que não seja claro para você, o universo continua expandindo-se como deve. Portanto, esteja em paz com Deus.

E, sejam quais forem suas dúvidas ou aspirações na turbulência e confusão da vida, conserve a paz em tua alma. Com todas desventuras e sonhos perdidos este é ainda um mundo maravilhoso, seja alegre e esforce-se para ser FELIZ.


Este texto se chama DESIDERATA - do latim Desideratu: aquilo que se deseja, aspiração. Este texto foi encontrado na velha Igreja de Saint Paul, Baltimore, datado de 1692.Foi citado no livro "Mensagens do Sanctum Celestial", do Fr. Raymond Bernard.O texto é de Max Ehrmannn e foi registrado pela primeira vez em 1927.Hoje em dia pertence à Robert L. Bel. Tem varias traduções e versões..

enviado por email pelo amigo Maycon da Silva
eca

ATITUDE

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo, se você não sair desse quarto, nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar, se você não se ajudar!

Quer emagrecer?
Caminhe todos os dias, pare de dizer que não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme, leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada, e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale, sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e pede para o povo esperar.
“Devo, não nego, pago quando puder.”
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...

Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem?
Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés ?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,  antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja feliz!



Paulo Roberto Gaefke 
eca

ESTAMOS OBCECADOS PELO MELHOR


Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

 
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

 
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

 
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?






enviado por email pela amiga Katia Mendes


LEILA FERREIRA, é uma jornalista mineira  com  mestrado em Letras e doutora em Comunicação, em Londres. Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte...
eca

MILITARES TEM TIETES????


Pois eu sei que sim! Ao menos UMA. Eu! Já era e sou cada vez mais Tiete de um General de 87 anos (acho!). Todas as Palestras que ouvi dele, os textos que li, os pequenos comentários, sempre foram lições de grande valia. Um General de riso fácil, rosto meigo, olhar doce. Mas muitos aqui vão achar que estou doida...Como pode um Militar assim? Pode! Claro que pode! A  farda nada mais é que o terno e gravata dos quartéis! Com uma diferença = a farda tem que ser respeitada e honrada por quem a veste. Já o terno e a gravata servem, grande parte das vezes, como a fantasia de bom moço que veste o canalha!Principalmente os sob medida de quem detém cargos de poder!
Uma das palestras que eu tento conseguir o texto até hoje chegou a levar o General perto das lágrimas! Eu mergulhei nelas! Mas como pode, não é? Essas novas gerações criadas com a tara pela farda colocariam, com facilidade, um militar no mesmo patamar do Robocop! Tolos!

Como sabemos, Mirian Leitão é jornalista/economista. Mas ela teve lá seus arrepios pela esquerda e, à flor da pele, não perde uma oportunidade de tentar falar sobre politica e governos! Desastre!E foi exatamente um de seus infelizes textos que provocou a atenção de quem sou Tiete:  o preparado, culto, inteligente e doce General TORRES DE MELO!

Reproduzo aqui a resposta  ao desastrado texto  ( um dos !) de Miriam Leitão, uma aulinha de história para quem chegou atrasado e, doutrinado, quer sentar na janelinha :

À Senhora Jornalista Miriam Leitão

    Li o seu artigo "ENQUANTO ISSO", com todo cuidado possível. Senti, em suas linhas, que a senhora procura mostrar que os MILITARES BRASILEIROS de HOJE, são bem diferentes dos MILITARES BRASILEIROS de ONTEM. Penso que esse é o ponto central de sua tese. Para criar credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu: "houve um tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram com convicção terem aprendido o que não podem fazer". Permita-me discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma injustiça, pois fiz parte dos MILITARES DE ONTEM e nunca vi os meus camaradas militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem hoje. Vou demonstrar a minha tese.

    No Império, as LEIS E A ORDEM foram rasgadas no Pará, Ceará, Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da época. AS LEIS E A ORDEM foram restabelecidas pelo Grande Pacificador do Império, um Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação manteve a Unidade Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Pelo contrário.

    Vem a queda do Império e a República. Pelo que sei, e a História registra,   foram políticos que acabaram envolvendo os velhos Marechais Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos governadores criando as oligarquias regionais, não foi obra dos Militares de Ontem, quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas pelos donos do Poder, razão maior das revoltas dos tenentes da década de 20, que sonhavam com um Brasil mais democrático e justo. Os Militares de Ontem ficaram ao lado da lei e da Ordem. Lembro à nobre jornalista que foram os civis políticos que fizeram a revolução de 30, apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários, menos Prestes, que abraçou o comunismo russo.

    Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os tenentes das decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita pelos Militares de Ontem   e sim pelos políticos paulistas que não aceitavam a ditadura de Vargas. Não foram os Militares de Ontem que fizeram a revolução de 35 (senão alguns, levados por civis a se converterem para a ideologia vermelha, mas logo combatidos e derrotados pelos verdadeiros Militares de Ontem); nem fizeram a revolta de 38; nem  deram o golpe de 37. Penso que a senhora, dentro de seu espírito de justiça, há de concordar comigo que foram as velhas raposas GETÚLIO - CHICO CAMPOS - OSWALDO ARANHA e os chefetes que estavam nos governos dos Estados, que aceitaram o golpe de 37. Não coloque a culpa nos Militares de Ontem.

    Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam dominar o mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da esquerda. A senhora deve ter lido - pois àquela época não seria nascida -, sobre o acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre Polônia e os sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves contra os seus próprios países a favor da Alemanha por imposição da URSS e a mudança de posição quando a "Santa URSS" foi invadida por Hitler. O Brasil ficou em cima de muro até que nossos navios (35) foram afundados. Era a guerra, a FEB e seu término. Getúlio - o ditador - caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram   chamadas a intervir para evitar o pior. Foram os políticos que pressionaram os Militares de Ontem para manter a ordem. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do Supremo Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição. Não se impôs MILITAR algum.

    O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado pelos comunistas de imperialistas, e o lado comunista com as suas ditaduras cruéis e seus celebres julgamentos "democráticos". Prefiro o primeiro e tenho certeza de que a senhora, também. No lado ocidental não se tinham os GULAGs.

    O período Dutra (ESCOLHIDO PELOS CIVIS E ELEITO PELO VOTO DIRETO DO POVO) teve seus erros - NUNCA CONTRA A LEI E A ORDEM - e virtudes como toda obra humana. A colocação do Partido Comunista na ilegalidade foi uma obra do Congresso Nacional por inabilidade do próprio Carlos Prestes, que declarou ficar ao lado da URSS e não do Brasil em caso de guerra entre os dois países. Dutra vivia com o "livrinho" (a Constituição) na mão, pois os políticos, nas suas ambições, queriam intervenções em alguns Estados, inclusive em São Paulo. A senhora deve ter lido isso, pois há vasta literatura sobre a História daqueles idos.

    Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o vigor dos anos trinta. Quem leu CHATÔ, SAMUEL WEINER (a senhora leu?) sente que os   falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça. Os Militares de Ontem não se envolveram no caso, senão para investigar os crimes que vinham sendo cometidos sem apuração pela Polícia; nem rasgaram leis nem feriram a ordem.

      Eram os políticos que se digladiavam e procuravam nos colocar como fiéis da balança. O seu suicídio foi uma tragédia nacional, mas não foram os Militares de Ontem os responsáveis pela grande desgraça.

    A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo. Veio Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com pequenas divergências. Eram os políticos que queriam rasgar as leis e ferir a ordem e não os Militares de Ontem. Nessa época, há o segundo grande choque da esquerda. No XX Congresso do Partido Comunista da URSS (1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do stalinismo na URSS. Os intelectuais esquerdistas   ficam sem rumo.

Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio Quadros. Esperança da vassoura. Desastre total. Não foram os Militares de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem. Quem declarou vago o cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A Nação ficou ao Deus dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando fogo no País e as Forças Armadas divididas pelas paixões políticas, disseminadas pelas "vivandeiras dos quartéis" como muito bem alcunhou Castello.

    Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das paixões políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no governo, faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe do Estado Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de comando deveria ser mantida de qualquer maneira. A indisciplina chegando e incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de Ontem e sim pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando colocar o Exército na luta política.

Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em Brasília, indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel Clube representavam a desordem e o caos contra a LEI e a ORDEM. Lacerda, Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e políticos (todos civis)incentivavam o povo à revolta. As marchas com Deus, pela Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres) representavam a angústia do País. Todo esse clima não foi produzido pelos MILITARES DE ONTEM. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do povo, pois ELES são o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.

    Minas desce. Liderança primeira de civil; era Magalhães Pinto. Era a contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil soçobrasse ao comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em Recife, nas vésperas de 31 de março: haverá golpe. Não sabemos se deles ou nosso. Não vamos ser hipócritas. A senhora, inteligente como é, deve ter lido muitos livros que reportam   a luta política daquela época (exemplos: A Revolução Impossível de Luis Mir - Combates nas Trevas de Jacob Gorender - Camaradas de William Waack - etc) sabe que a esquerda desejava implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é Jacob Gorender. Diz ele no seu livro: "a luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitiva a partir de 1968". Na há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão plantar rosas e é por essa razão que GORENDER afirma: "se quiser compreendê-la na perspectiva da sua história, A ESQUERDA deve assumir a violência que praticou". Violência gera violência.

    Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo com seus erros e virtudes desenvolveram o País. Não vamos perder tempo com isso. A senhora é uma economista e sabe bem disso. Veio a ANISTIA. João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que era para todos; e Ulisses não desejando que Brizolla, Arraes e outros pudessem tomar parte no novo processo eleitoral, para não lhe disputarem as chances de Poder. João bateu o pé e todos tiveram direito, pois "lugar de Brasileiro é no Brasil", como dizia. Não esquecer o terceiro choque sofrido pela a esquerda: Queda do Muro de Berlim, que até hoje a nossa esquerda não sabe desse fato histórico.

    Diretas já. Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC, LULA e chegamos aos dias atuais. Os Militares de Hoje, silentes, que não são responsáveis pelas desgraças que vivemos   agora, mas sempre aguardando a voz do Povo. Não houve no passado, nem há, nos dias de hoje, nenhum militar metido em roubo, compra de voto, CPI, dólar em cueca, mensalões ou mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu, José Genoíno, e que tais. O que já se ouve, o que se escuta é o povo dizendo: SÓ OS MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO. Pois àquela época da "ditadura" era que se era feliz e não se sabia...Mas os Militares de Hoje, como os de Ontem, não querem ditadura, pois são formados democratas.   E irão garantir a Lei e a Ordem, sempre que preciso.

    Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. OS MILITARES DE HOJE SÃO OS MESMOS QUE OS MILITARES DE ONTEM. A nossa desgraça é que políticos de hoje (olhe os PICARETAS do Lula!) - as exceções justificando a regra - são ainda piores do que os de ontem. São sem ética e sem moral, mas também despudorados. E o Brasil sofrendo, não por conta dos MILITARES, mas de ALGUNS POLÍTICOS   - uma corja de canalhas, que rasgam as leis e criam as desordens.

    Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique esta carta no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os leio atenta e religiosamente, como se fossem uma Bíblia. Perfeitos no campo econômico, mas não muitos católicos ou evangélicos no campo político por uma razão muito simples: quando parece que a senhora tem o vírus de uma reacionária de esquerda.

Atenciosa e respeitosamente,

GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO


eca

quinta-feira, 22 de março de 2012

Quem sou deixa marca

Uma professora de Nova York decidiu honrar cada um de seus alunos que estavam por se graduar no colégio, falando-lhes da marca que cada um deles havia deixado. Chamou cada um dos estudantes à frente da classe, um a um. Primeiro, contou a cada um como haviam deixado marca na vida dela e na da turma. Logo presenteou cada um, com uma faixa azul, impressa com letras douradas, na qual se lia: “Quem sou deixa marca.”
Por fim, a mestra decidiu fazer um projeto de aula para ver o impacto que o reconhecimento teria na comunidade. Deu a cada aluno mais três faixas azuis e lhes pediu que levassem adiante esta cerimônia de reconhecimento. E que deveriam acompanhar os resultados, ver quem premiou quem, e informar à turma no final de uma semana.
Um dos alunos foi ver um jovem executivo de uma indústria próxima e o premiou por tê-lo ajudado com o planejamento de sua carreira. Deu-lhe uma faixa azul, e colou-a em sua camisa. Em seguida deu-lhe as duas faixas extras e lhe disse: “Estamos fazendo em aula um projeto de... ‘reconhecimento’, e gostaríamos que você encontrasse alguém a quem premiar e lhe desse uma faixa azul.”
Mais tarde, nesse mesmo dia, o jovem executivo foi ver seu chefe que tinha reputação de ser uma pessoa amargurada, e lhe disse que o admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. Então o jovem executivo lhe perguntou se ele aceitaria o presente da faixa azul e se lhe dava permissão de colocá-la em sua camisa. O chefe disse: “Bem…claro!” Então o jovem executivo pegou uma das faixas azuis e a colocou no casaco do chefe, bem sobre seu coração, e, oferecendo-lhe a última faixa, perguntou: “Poderia pegar esta faixa extra e passá-la a alguém mais a quem queira premiar? O estudante que me deu estas faixas está fazendo um projeto de aula, e queremos continuar esta cerimônia de reconhecimento para ver como vai afetar as pessoas.”
Nessa noite, o chefe chegou em casa, sentou- se com seu filho de 14 anos, e lhe disse: “Hoje me aconteceu algo incrível Estava no meu escritório e um de meus empregados veio e me disse que me admirava; então me deu uma faixa azul por me considerar um gênio criativo. Imagina! Ele pensa que eu sou um gênio criativo! Logo me pôs uma faixa azul que diz: “Quem sou deixa marca". Deu-me uma faixa extra e me pediu que encontrasse alguém mais a quem premiar. Quando eu estava dirigindo para casa esta noite, comecei a pensar a quem poderia premiar com esta faixa, e pensei em ti. Quero premiar a ti. Meus dias são muito agitados e quando venho para casa, não te dou muita atenção; grito contigo por não tirar boas notas e pela desordem em teu quarto. Por isso, esta noite, só quero sentar-me aqui e… bem… te dizer que és muito importante para mim. Tu e tua mãe são as pessoas mais importantes em minha vida. És um grande garoto e te amo muito!”
O garoto surpreendido começou a soluçar e a chorar, e não conseguia parar. Todo o seu corpo tremia. Olhou para seu pai e entre lágrimas lhe disse: “Papai, momentos atrás me sentei em meu quarto e escrevi uma carta para ti e para mamãe, explicando porque tinha tirado minha vida, e lhes pedia que me perdoassem. Ia me suicidar esta noite depois de vocês terem dormido. Eu pensava que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas não creio que eu vá precisar dela, depois de tudo o que conversamos.”
Seu pai subiu ao segundo piso e encontrou a carta, sincera e cheia de angústia e dor. No dia seguinte, o chefe regressou ao trabalho totalmente modificado. Já não estava amargurado, e se empenhou em fazer todos os seus empregados saberem que cada um deles faz a diferença. Por outro lado, o jovem executivo ajudou muitos outros jovens a planejarem suas carreiras, inclusive o filho do chefe, e nunca se esqueceu de recordar-lhes que eles deixavam marcas em sua vida. Ainda mais, o jovem e seus companheiros de classe aprenderam uma lição muito valiosa. “Quem és, deixa marca.”

eca

Essa tem que ser repassada (não quebrem a 'corrente')

Um deputado está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.
 

      A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

 

      -'Bem-vindo ao Paraíso!'; diz São Pedro

 

      -'Antes que você entre, há um probleminha.

 

      Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que  fazer com você.

 

      -'Não vejo problema, é só me deixar entrar', diz o antigo  deputado.

 

      -'Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte:

 

      Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.

 

      -'Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o deputado.

 

      -'Desculpe, mas temos as nossas regras. '

 

      Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno.

 

      A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.

 

      Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os  quais havia trabalhado.

 

      Todos muito felizes em traje social.

 

      Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em  que ficaram ricos às custas do povo.

 

      Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.

 

      Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas.

 

      Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.

 

      Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.

 

      Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por  ele..

 

      Agora é a vez de visitar o Paraíso.

 

      Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que  andam de nuvem em  nuvem, tocando harpas e cantando.

 

      Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

 

      -' E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.

 

      Agora escolha a sua casa eterna.' Ele pensa um minuto e responde:

 

      -'Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar  melhor no Inferno.'

 

      Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno.

 

      A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.

 

      Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.

 

      O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do deputado.

 

      -' Não estou entendendo', - gagueja o deputado - 'Ontem mesmo eu estive aqui  e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!'

 

      O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:


 

-'Ontem estávamos em campanha.

Agora, já conseguimos o seu voto...'