sábado, 22 de maio de 2010

QUANTO VALE UM AMIGO? QUEM SOMOS OU O QUE SOMOS?

Bom dia a todos os amigos que acompanham nosso blog, são 02:24 hs da manhã deste sábado, dia 22/05/2010 e estou aqui fazendo algumas reflexões. Fico a pensar nas coisas que cada um de nós busca na vida. Obviamente que cada um busca uma coisa diferente. As necessidades e sonhos são diferentes.

Vivemos uma cultura do ter e não do ser. As pessoas nos julgam pelo que temos e não pelo que somos. A vestimenta, o carro que andamos, a forma com que falamos chegam antes de nós. Se você for bem vestido a uma loja os vendedores vão correr para lhe atender, mas se você for mal vestido terá dificuldade em ser atendido. O que realmente somos?

Vivemos uma vida a 150 km por hora. As vezes paramos para pensar e chegamos a conclusão que muita coisa importante foi deixada para trás, e quando menos esperamos não da mais tempo de recuperar.

Será que o dinheiro é tudo? Gastamos nossa saúde para conseguir dinheiro, e depois gastamos o dinheiro para tentar conseguir saúde. Será que á vida se resume só nisso?

Na busca pelo poder ( pelas posições, sejam políticas, sejam corporativas, sindicais e até em nossa corporação) perdemos amigos, magoamos pessoas. Vale a pena?

Lembro que depois da eleição de 2006 eu fui convidado para uma solenidade em uma entidade de nossa classe e nos bastidores um grupo de diretores confabulava se deveria me deixar ter um lugar a mesa ou não.Uns diziam:ele é uma liderança, teve quase 60 mil votos, outro dizia: mas não é mais deputado, (veja como somos pequenos – um lugar a mesa muda a vida de quem? ). Voltamos a cultura de quem somos e não do que somos.

Mas, a melhor escola sempre é a vida. Ela nos mostra valores que estão acima de muitos valores. Amigos de verdade não tem preço. Mais vale uma amizade verdadeira do que uma centena de falsos amigos. Amigo de verdade chora junto, sofre junto, se preocupa com o outro. Ao amigo não é preciso explicar nada, afinal ele te conhece; ao inimigo não adianta explicar, sempre haverão mais porquês e porquês.

Nos momentos difíceis da vida nos lembramos de ter uma relação mais intima com Deus. Pedimos socorro, oramos, choramos. Mas passado o sufoco, voltamos a viver a 150 km por hora e vamos nos lembrar de Deus somente na próxima aflição. É como aquela história do quartel:” Quando o cidadão está em perigo ele clama a Deus e chama a polícia, passado o perigo ele se esquece de Deus e amaldiçoa a polícia”. Mas a policia somos nós e pronto. A amamos, vivemos e morremos por ela.

Quem de nós nunca passou momentos de aflição, de tristeza, de solidão? Existem momentos em nossa vidas em que caímos, nos machucamos muito, nossa alma está ferida, chegamos ao fundo. Nos sentimos impotentes, incapazes, perdidos, acabados. Os “amigos” somem.

Tem um texto na bíblia que gosto muito. Ele relata a aflição do Rei Davi, que nos momentos de aflição olhava para o alto e pedia socorro: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do senhor que fez o céu e a terra”(salmos 121, 1 e 2).

Amigos, sempre haverá solução para o que parece insolúvel. Haverá resposta para nossas aflições e angustias. Existe um conceito para a palavra milagre: coisas quem não se explicam.

Não sei se sua semana foi boa ou ruim, se foi a melhor de sua vida ou talvez a pior semana de sua vida. Não sei se sua vida parece um nó sem nenhuma chance de desatar.

Mas repito dizendo: milagres são coisas que não se explicam. Talvez seja a hora de cada um de nós viver o seu milagre.

Termino as 03:10 da manha desejando a todos vocês um bom final de semana.

Postado por: blog do Cabo Júlio
Fonte: http://blogdocabojulio.blogspot.com
eca

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